A Autoridade Marítima e Portuária de Singapura disse que o MV Dali, com bandeira de Singapura desde 2016, foi classificado como “ClassNK” e tinha certificados válidos que cobriam “a integridade estrutural do navio e a funcionalidade do seu equipamento”, de acordo com um comunicado.
Na vistoria de junho, o navio porta-contentores tinha um monitor de pressão de bancas avariado, mas foi reparado, estando prevista uma nova avaliação da embarcação em junho deste ano.
A Autoridade Portuária de Singapura afirmou na terça-feira estar em contacto com a Guarda Costeira dos EUA para “prestar a assistência necessária”, indicando que vai também abrir uma investigação própria sobre o acidente.
O Synergy Group de Singapura, que opera o Dali, confirmou também na terça-feira que nenhum dos 22 membros da tripulação do navio ficou ferido e disse estar a trabalhar com as autoridades para determinar a causa do acidente.
A “causa exata” da colisão do navio com um dos pilares da ponte Francis Scott Key, na cidade norte-americana no leste dos EUA, ainda não tinha sido determinada. O embate provocou o desmoronamento da infraestrutura pelas 01:30 de terça-feira (05:30 em Lisboa).
Antes da colisão, a tripulação do navio porta-contentores emitiu um aviso de que estava à deriva, permitindo às autoridades cortar o tráfego na ponte e evitar uma tragédia maior.
Depois de procurar sobreviventes nas águas, a Guarda Costeira dos EUA indicou que, tendo em conta a hora e a temperatura, considerava que os seis desaparecidos estavam mortos.
O bloqueio do porto de Baltimore, causado pela queda da ponte, deverá ter graves consequências económicas para a região. O Presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu reconstruir a ponte o mais rapidamente possível.
O porto de Baltimore é o nono maior porto dos EUA em termos de valor e carga estrangeira movimentada. Emprega mais de 15 mil pessoas diretamente e quase 140 mil de forma indireta.
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