“Não avançaremos com a aplicação do acordo enquanto não tivermos recebido a lista dos reféns a libertar, tal como acordado”, referiu o chefe do Governo israelita em comunicado.
De acordo com a agência France-Presse (AFP), que cita um porta-voz de Netanyahu, a lista em questão diz respeito aos reféns que devem ser libertados no domingo, não antes das 16:30 locais (14:30 de Lisboa).
Assim, fica em causa a aplicação do acordo de cessar-fogo que deve entrar em vigor às 08:30 locais (06:30 de Lisboa).
O acordo foi anunciado pelo Qatar, um dos mediadores internacionais, juntamente com o Egito e os Estados Unidos, que conseguiu obter este acordo após mais de um ano de laboriosas negociações.
A primeira fase, repartida por seis semanas, prevê a cessação das hostilidades e a libertação de 33 reféns detidos em Gaza em troca de 737 prisioneiros palestinianos detidos por Israel.
As forças israelitas vão reforçar a sua presença na Cisjordânia nas próximas horas, pretendendo garantir que a chegada de dezenas de prisioneiros palestinianos possa decorrer sem incidentes, noticia a Europa Press.
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