"Ficou claro desde o princípio que o processo para anexar o território palestiniano ocupado só aconteceria com o acordo dos Estados Unidos", disse Netanyahu numa entrevista segunda-feira à noite ao Canal 20 de televisão local.

O chefe do Governo israelita explicou que, se não precisasse da aprovação da administração do Presidente norte-americano, Donald Trump, já teria posto o plano em marcha "há muito tempo".

No entanto, explicou, a Casa Branca "está ocupada com outras questões e esta não está na sua mente".

"Espero que num futuro próximo possamos avançar com o reconhecimento da aplicação da soberania e outros assuntos diplomáticos importantes para Israel", afirmou.

O governo israelita indicou o dia 01 de julho como a data a partir da qual divulgaria a sua estratégia para aplicar o plano norte-americano para o Médio Oriente, apresentado pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em janeiro e rejeitado pelos palestinianos e por grande parte da comunidade internacional.

No entanto, até ao momento Israel não fez qualquer anúncio oficial, indicando apenas que prosseguem as discussões com responsáveis norte-americanos e com os chefes da segurança do Estado hebreu.

O plano norte-americano prevê a anexação por Israel de 30% do território palestiniano ocupado da Cisjordânia, incluindo colonatos judaicos e o vale do Jordão, mas a oferta prevê a supervisão norte-americana do processo e a aprovação definitiva por Washington, algo que até agora não aconteceu.

Mais de 450.000 colonos vivem na Cisjordânia ao lado de 2,7 milhões de palestinianos.

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