“Que ninguém se deixe enganar. A Venezuela avançará pelo esforço que fizermos, pelo amor que coloquemos na nossa tarefa. A Venezuela existirá como República independente e soberana se as Forças Armadas continuarem unidas, coesas e leais”, disse.
Nicolás Maduro falava no Estado venezuelano de Carabobo (centro do país), durante uma cerimónia que evocou os 198 anos da Batalha de Carabobo, uma das principais ações militares independentistas, comandadas por José António Páez, Miguel de la Torre e Simón Bolívar, um militar e político venezuelano que teve um papel importante na independência da Bolívia, Colômbia, Equador, Panamá, Peru e da Venezuela do império espanhol.
“Ninguém nos obsequiou a nossa independência, ninguém nos ofereceu esta República, não foi uma concessão, foi uma conquista arrebatada a sangue e fogo”, disse.
Por outro lado, explicou que “unido, o exército e o povo” é possível conseguir a vitória, sair “do colonialismo, do obscurantismo da escravidão imperial”.
Maduro ordenou a criação de uma comissão bicentenária que deve exercer funções até 2021, data em que se assinalam os 200 anos da Batalha de Carabobo.
“As Forças Armadas Bolivarianas devem ter uma configuração bicentenária e um plano bicentenário desde já, para atualizar a tecnologia, os sistemas de armas (…). Em 2021 devemos ter um desdobramento das forças e um sistema de armas perfeito, superior ao que temos hoje”, disse.
Segundo Nicolás Maduro, em 2021 a Venezuela deve ter “quatro milhões de milicianos com armas, uniformizados, com a sua organização, integrados à estratégia” governamental, para “novas batalhas e grandes vitórias”.
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