“Estamos perto da meta de 500 mil milicianos, para alcançar uma grande meta indispensável que nos deixou o comandante Hugo Chávez, de um milhão de milicianos”, declarou.
Nicolás Maduro falava no palácio presidencial de Miraflores, em Caracas, durante a celebração do 7.º aniversário da Milícia Nacional Bolivariana, ato que foi transmitido em simultâneo e de maneira obrigatória pelas rádios e televisões do país.
“Uma espingarda para cada miliciano, estão aprovados os recursos (…) para que hajam milicianos nos campos, universidades, na classe operária, para conseguir um sistema organizado de logística, para garantir a sua dispersão permanente, a habilidade para manejar o sistema de armas, para defender o bairro, o Estado, as costas, os rios, a selva e as cidades. Todo este território tem que sr inexpugnável contra a agressão anti-imperialista”, afirmou.
Por outro lado explicou que depois do seu antecessor, Hugo Chávez, ele tem sido o mandatário venezuelano mais atacado, mas que não o conseguiram intimidar.
“Não me intimidaram, nem me intimidarão jamais. Não é tempo de traição, que cada um se defina se está com a pátria ou contra ela. Não é tempo de traição, é tempo de lealdade”, disse, vincando que fatores pró-ingerencistas pretendem dar um golpe de Estado.
Nicolás Maduro acusou a oposição de servir interesses imperialistas e instou os venezuelanos a que, se algum dia “amanhecerem com noticias de que a ultra-direita tem pretendido impor alguma forma de golpe de Estado, que saiam a tomar o poder total da República, que não duvidem nem um segundo”.
Durante a cerimónia, o ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino López, negou que as Forças Armadas estejam a reprimir as manifestações opositoras.
“Não se pode chamar repressão à ação do Estado orientada a restituir a ordem pública, com perfeito apego ao que está consagrado na Carta Magna e demais instrumentos jurídicos nacionais e internacionais que regem os direitos humanos”, referiu.
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