“A Cimeira das Américas foi um fracasso total. Quem se mete com a Venezuela seca-se (não prospera)”, disse.
Nicolás Maduro falava no palácio presidencial de Miraflores, em Caracas, para centenas de simpatizantes que participaram numa marcha contra o “imperialismo”, durante a qual vincou que “nenhuma cimeira tem valor”.
“O que vale, para nós, é a força do povo”, afirmou.
“Estava vendo relatórios de discursos vazios de presidentes da direita, de presidentes sem povo, presidentes ‘sicários’ (assassinos por encomenda), antipopulares, ajoelhados perante o imperialismo. Sinto-me um presidente com povo, um presidente cheio de amor, amado, ‘curtido’ (experiente) na luta de tudo o que nos tocou, na batalha diária contra o imperialismo”, frisou.
Maduro criticou as posições dos Presidentes da Argentina, Maurício Macri, do Brasil, Muchel Temer, e da Colômbia, Juan Manuel Santos, que anunciaram, durante a cimeira que não vão reconhecer os resultados das eleições presidenciais antecipadas na Venezuela, marcadas para 20 de maio.
“Quando vemos Macri (Argentina), quando vemos um presidente não eleito, Temer de Brasil e Santos (da Colômbia), dá-nos verdadeiramente vergonha quando falam do nobre povo da Venezuela”, disse.
Por outro lado, denunciou que está em curso um plano para sabotar as eleições presidenciais, que conta com o apoio de potências estrangeiras.
“Há um plano para sabotar as eleições de 20 de maio, um plano internacional. Nos próximos dias vou mostrar provas muito contundentes”, disse, vincando que “a consciência do povo venezuelano” é a fórmula sagrada, milagrosa e invencível para destruir esse plano.
Maduro pediu aos venezuelanos que se vinguem da “oligarquia e da guerra económica”, dando uma “grande vitória à democracia” e anunciou que a 19 de abril os venezuelanos que têm o “cartão da pátria” vão receber um novo bónus monetário.
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