Em comunicado, a empresa afirma que a decisão foi tomada depois de uma monitorização que identificou “sinais de instabilidade no talude localizado junto ao ramo de ligação do IC2 à antiga EN1 no Nó de Rio Maior” (distrito de Santarém), visando “garantir as condições de segurança” na via.
Segundo a IP, “as condições de estabilidade” do talude “deterioraram-se devido às condições climatéricas adversas que foram sentidas recentemente”.
A empresa aponta como percurso alternativo, para acesso à cidade de Rio Maior, a partir do IC2, o nó de Asseiceira, no sentido Alcoentre/Rio Maior, e o nó do Alto da Serra, no sentido Leiria/Rio Maior.
Contactada pela agência Lusa, a presidente da Câmara de Rio Maior, Isaura Morais, recordou que já há dois anos este nó foi encerrado, tendo sido depois reaberto de forma condicionada.
O desvio obriga à passagem do tráfego, muito dele pesado, pelo interior da Asseiceira, com “todos os incómodos que isso representa para as populações”, frisou.
A autarca afirmou que, na altura, a IP lançou os procedimentos para a realização de um projeto de intervenção que ainda não foi executado.
Em resposta à Lusa, a IP afirmou que “está programada a execução de uma intervenção já no início de 2019” e que o projeto de execução desenvolvido “revestiu-se de maior complexidade, requerendo a necessidade de se efetuar estudos geotécnicos e de prospeção específicos de acompanhamento, tendo em vista a conceção de uma solução definitiva”.
A empresa adianta que “irá manter a monitorização desta situação, sendo que a reposição da circulação apenas irá ocorrer se forem verificadas boas condições de segurança”.
A presidente da Câmara de Rio Maior alertou ainda para o “estado lamentável” em que se encontra todo o IC2.
O Itinerário Complementar n.º 2 liga Lisboa ao Porto, funcionando como uma variante à Estrada Nacional n.º1. A elevada sinistralidade registada nesta via tem motivado vários apelos ao longo dos últimos anos, de que é exemplo a resolução aprovada no último verão na Assembleia da República que exorta a uma “requalificação urgente” dos troços mais perigosos.
Comentários