"Queremos mostrar o nosso apoio à comunidade muçulmana, no seu regresso às mesquitas, particularmente esta sexta-feira", afirmou a primeira-ministra, Jacinda Ardern, em conferência de imprensa.
A homenagem acontece uma semana depois dos ataques às mesquitas Al-Noor e de Linwood, que fizeram pelo menos 50 mortos e quase meia centena de feridos.
Jacinda Ardern falava no final de uma visita a Christchurch, a terceira maior cidade do país e palco daquele que descreveu como o "pior ataque da história da Nova Zelândia".
Na quarta-feira, Ardern garantiu que nunca irá mencionar o nome do alegado responsável pelo ataque, o australiano supremacista branco Brenton Tarrant, para negar o protagonismo a um "terrorista, criminoso e extremista".
A jovem primeira-ministra, de 38 anos, tem recebido elogios da comunidade internacional pela forma como tem gerido a catástrofe, que vai desde o apoio à comunidade muçulmana à anunciada reforma de lei de armas.
Questionada sobre possíveis represálias do autoproclamado Estado Islâmico, a primeira-ministra afirmou: "O que tenho ouvido da comunidade muçulmana é a rejeição do extremismo, da violência e do ódio, não importa de onde venham".
Na terça-feira, quatro dias após o massacre, os familiares começaram a receber os restos mortais das vítimas e hoje começaram a realizar cerimónias fúnebres.
Segundo Ardern, 30 corpos estão prontos para serem entregues às famílias. O processo tem sido "difícil e frustrantemente lento" para os familiares, assinalou, embora tenha elogiado o trabalho das autoridades.
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