Entre os 112 mortos estão 98 pessoas retiradas das localidades de Foua e de Kafraya (nordeste), precisou a Organização Não-Governamental (ONG).
Anteriormente, o OSDH tinha apresentado um balanço de 43 mortos neste atentado, que não foi reivindicado.
No entanto, no sábado, a Defesa Civil Síria, também conhecida como ‘Capacetes Brancos’, citada pela agência Associated Press, referiu que os seus voluntários retiraram pelo menos cem corpos do local onde ocorreu a explosão.
Os autocarros estavam no local para transportar cerca de cinco mil pessoas retiradas na sexta-feira de Foua e Kafraya, duas localidades controladas pelo regime que estavam cercadas pelos rebeldes, em cumprimento de um acordo que permitiu a evacuação simultânea de duas localidades rebeldes cercadas pelo exército sírio.
As pessoas retiradas na sexta-feira estavam paradas naquele local devido a desentendimentos que impediram que seguissem viagem.
Os que foram retirados das localidades controladas pelo regime deviam seguir para Damasco e Latakia e os das localidades rebeldes para a província de Idlib.
Na sexta-feira, mais de sete mil pessoas foram retiradas de Foua e Kafraya (cinco mil) e das localidades rebeldes de Madaya e Zabadani (2.200), segundo o Observatório.
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