Os ataques visaram sobretudo as zonas das cidades de Kherson, (sul), na região com o mesmo nome, e de Kupiansk, na região de Kharkiv (leste), segundo a agência espanhola Europa Press.
O balanço inicial dos bombardeamentos era de um morto e vários feridos em Kherson, mas a presidência ucraniana acrescentou mais dois mortos e três feridos na zona de Kupiansk.
“Os russos bombardearam a aldeia de Kucherivka, no distrito de Kupiansk, atingindo uma casa. São conhecidos dois mortos e três feridos”, disse o chefe da presidência, Andriy Yermak, citado pela agência Ukrinform.
O governador de Kherson, Oleksander Prokudin, descreveu a noite como “muito difícil” devido aos ataques que visaram várias áreas residenciais no centro da cidade.
Prokudin disse que a vítima mortal era uma mulher de 59 anos e que os feridos incluíam dois membros das equipas de socorro e uma mulher de 93 anos.
As autoridades disseram que a região sofreu cerca de 30 ataques russos nas últimas 24 horas.
As informações sobre o curso da guerra divulgadas pelas duas partes não podem ser verificadas de imediato de forma independente.
O exército ucraniano recuperou o controlo de partes de Kherson e da área circundante em novembro, depois de terem sido ocupadas pelas tropas russas no âmbito da invasão iniciada em 24 de fevereiro de 2022.
Kherson é uma das regiões que Moscovo declarou como anexadas ao território da Federação Russa sete meses depois do início da guerra, juntamente com Donetsk, Lugansk e Zaporijia.
A Rússia já tinha anexado a península ucraniana da Crimeia em 2014.
As anexações foram consideradas ilegais por Kiev e pela generalidade da comunidade internacional.
A retirada russa do território ucraniano, incluindo a Crimeia, é uma das exigências previstas no plano de paz de Kiev, mas a Rússia afirma que a Ucrânia tem de se conformar com a nova realidade.
A guerra provocou um número ainda por determinar de mortos e feridos, milhões de refugiados, a destruição de parte da Ucrânia e perturbações nas exportações energéticas e agrícolas que fizeram recear uma crise alimentar global.
A Ucrânia tem contado com o apoio dos aliados ocidentais no financiamento e no fornecimento de armamento.
Os aliados ocidentais também têm decretado sanções económicas contra a Rússia para tentar diminuir a sua capacidade de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
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