Este é um primeiro retrato possível da Assembleia da República saída das legislativas de 06 de outubro, a partir dos resultados provisórios das eleições, que deu uma maioria à esquerda e ditou a entrada de três novos partidos com um deputado cada — Chega, Iniciativa Liberal e Livre.

Olhando às estatísticas de 2015, dos deputados eleitos à Assembleia da República — que foi tendo uma composição diferente ao longo dos anos devido a saídas de deputados do PS para o Governo ou de renúncias ao mandato — os novos parlamentares no hemiciclo serão mais 93, o que corresponde a 40,4%.

O recordista da renovação é o PSD, com novos 42 deputados num grupo parlamentar de 79, o que perfaz 53,1%.

Registe-se ainda o contributo dos três novos partidos (Chega, IL e Livre), com a estreia de um deputado cada, para a percentagem de renovação no hemiciclo.

Com zero de renovação está o CDS-PP, que passou de 18 para cinco deputados, e nenhum deles é novo relativamente a composições anteriores.

O PS é o segundo mais renovador, com quase 34,2% da bancada, com 37 novos deputados entre os 108 eleitos.

O novo parlamento tem uma característica: um recorde de mulheres eleitas.

As legislativas de 06 de outubro permitiram eleger mais 14 mulheres do que nas eleições de 2015, num total de 89, o que decorre da mudança da lei da paridade, que aumenta de 33% para 40% o limite mínimo de representação por género nas listas de candidatos.

Foram eleitas 89 mulheres, 42 pelo PS (38,8%), 26 pelo PSD (32,9%), nove pelo BE (47,3%), cinco pela CDU (41,7%), três pelo CDS (60%), três pelo PAN (75%) e uma pelo Livre.

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