A mensagem dos novos cardeais foi lida pelo patriarca do Iraque, Louis Sako, que também foi elevado a cardeal, antes de uma oração proferida por Francisco.
"A nomeação do cardeal não é uma recompensa ou uma honra pessoal, como às vezes se acreditava, mas uma missão para o hábito vermelho, o que significa dar vida até o fim, trazendo a alegria do Evangelho a tudo", disse.
Quando recebem o título cardinalício das mãos do papa, os cardeais comprometem-se a "defender a fé até à morte, até ao ponto de dar o seu sangue".
Antes da intervenção do papa na Basílica de São Pedro, o patriarca do Iraque descreveu a nomeação do papa como "um apelo paternal".
"Acredito firmemente na fecundidade do amor levado até ao fim. O sangue dos mártires não é em vão", disse o novo cardeal do Oriente Médio, onde muitos cristãos são perseguidos.
A este respeito, disse que a sua nomeação significa uma "atenção especial" do papa para as Igrejas Orientais no Iraque, Paquistão e outros países que atravessam “um período difícil por causa da guerra, sectarismo e onde ainda há mártires".
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