Em 2019, ano em que o líder brasileiro chegou ao poder, havia 197.390 armas de fogo registadas em mãos de pessoas com autorização de porte de armas, número que em 30 de junho deste ano havia disparado para 673.818 registos.
Os números correspondem aos bancos de dados do Exército que incluem registos de armas de fogo para caça, tiro e atividade desportiva.
De acordo com o relatório, o número de armas de fogo em mãos de particulares superou as existentes em órgãos públicos e quase um terço delas estão com registos vencidos.
Dos 4,4 milhões de armas de fogo nas mãos de indivíduos no país sul-americano, quase 2,9 milhões têm registos ativos, mas 1.542.168 objetos deste tipo estão irregulares.
“No Sistema Nacional de Armas (Sinarm), por exemplo, em 2021, das 1.490.323 armas de fogo com registo ativo, apenas 384.685 estão vinculadas a órgãos públicos como a Polícia Civil, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária e as guardas municipais, além de instituições como os Tribunais de Justiça e o Ministério Público”, afirma o relatório.
Desde que assumiu o poder em 01 de janeiro de 2019, Bolsonaro defende o direito dos cidadãos de possuírem armas de fogo para se defender, usando como argumento os altos índices de criminalidade urbana e rural.
Flexibilizar o porte e a posse de armas é uma das promessas de campanha do Presidente brasileiro, que tem os Estados Unidos como modelo de armas e busca ser reeleito nas eleições presidenciais de outubro.
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