“A equipa de busca e resgate recuperou mais quatro corpos hoje”, avançou a Agência de Busca e Resgate da Indonésia.
Uma pessoa que estava ferida também morreu no hospital, elevando o número de mortos na erupção para 39.
Segundo um porta-voz da organização, 12 pessoas ainda estão desaparecidas.
O Semeru, cuja altura alcança 3.676 metros, entrou em erupção no sábado, lançando nuvens de cinza para o céu e causando deslizamentos de terra quente que submergiram várias aldeias, deixando milhares de moradores em pânico.
Mais de 4.000 habitantes, cujas aldeias estavam cobertas por grossas camadas de cinzas, tiveram de ser retirados do local e foram acolhidos em abrigos temporários.
Os deslocados queixaram-se de tosse, infeções no peito e diarreia, de acordo com a equipa médica que trabalha nos abrigos do distrito de Lumajang.
Sutimah, 45, que se refugiou em um abrigo, relata que seu marido escapou por pouco de um deslizamento de terra.
“Meu marido trabalhava na mina. Se ele tivesse começado a correr alguns segundos depois, teria morrido. Seu colega, um motorista de caminhão, foi levado embora”, disse à AFP.
O diretor da agência de vulcanologia indonésia alertou para o risco de “erupções secundárias” e recomendou que a população mantenha distância do vulcão.
A Indonésia, que tem mais de 130 vulcões ativos, está localizada no “anel de fogo” do Pacífico, onde o encontro de placas continentais causa alta atividade sísmica.
No final de 2018, a erupção de um vulcão entre as ilhas de Java e Samatra provocou um deslizamento de terra subaquática e um tsunami, matando cerca de 400 pessoas.
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