De acordo com a Agência Nacional de Gestão de Desastres, uma das quatro vítimas mortais era uma mulher da Ilha de Java, que “entrou em pânico e sofreu um ataque cardíaco”.
Outra mulher, de 95 anos, “morreu de fatiga durante a evacuação”, detalhou a Agência Nacional em comunicado, acrescentando a existência de quatro feridos.
O terremoto causou danos estruturais em mais de 200 edifícios e o município de Pandeglang, o mais próximo do epicentro, foi o mais afetado, com 81 casas e uma mesquita danificadas.
O sismo provocou situações de pânico na capital, Jacarta, a cerca de 250 quilómetros a noroeste do epicentro, e danos em edifícios da cidade de Bandung, a mais de 300 quilómetros, e no anel oeste de Java.
Mais de 1.000 pessoas refugiaram-se em abrigos temporários.
O serviço sismológico indonésio BMKG tinha alertado na sexta-feira para a ocorrência de um possível tsunami, com ondas até os três metros de altura, em várias áreas das ilhas de Java, Sumatra e Panaitan, tendo pedido às populações locais para se deslocarem para zonas mais altas.
Cerca de duas horas depois, as previsões não se verificaram e as autoridades indonésias informaram que o alerta de tsunami tinha sido levantado.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que regista atividades sísmicas em todo o mundo, localizou o epicentro do terramoto a cerca de 90 quilómetros a sudoeste da província de Banten, em Java, e a 42 quilómetros de profundidade.
A Indonésia fica localizada no chamado Anel de Fogo do Pacífico, uma área de grande atividade sísmica e vulcânica com 127 vulcões ativos, onde são registados anualmente cerca de 7.000 sismos, a maioria com uma magnitude moderada.
Em setembro de 2018, um sismo de magnitude 7,5 atingiu a ilha de Celebes, provocando um tsunami que causou mais de 2.000 mortos e 200.000 deslocados nas cidades de Palu e Donggala.
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