"Estão a correr as negociações de uma forma adequada e achamos que dia 21 temos condições para votar", afirmou hoje Nuno Amado durante a conferência de imprensa de apresentação das contas dos primeiros nove meses do ano.
O gestor não quis especificar quais são as matérias que ainda não estão fechadas, mas revelou que "tem a ver com um conjunto de aspetos, quer de natureza de negócio, quer de natureza de supervisão".
Certo é que, tal como Amado reconheceu, o adiamento da votação da alteração do limite de desblindagem dos direitos de voto no BCP dos atuais 20% para 30%, que era para ter sido hoje feita na reunião magna de acionistas que antecedeu a apresentação dos resultados e foi adiada para nova assembleia-geral (AG), a realizar a 21 de novembro, "está muito ligado à proposta que a Fosun fez".
E destacou: "Ainda se está em discussão, análise e alinhamento de princípios, interesses e posições entre várias entidades para que se possa tomar uma decisão, que ainda não foi tomada. Por isso houve o adiamento para o próximo dia 21 de novembro. É a melhor data para este assunto ser votado segundo a proposta feita".
Perante a insistência dos jornalistas, Nuno Amado reforçou que o processo "está a ser trabalhado e negociado. Vai no bom sentido, mas ainda não está concluído".
"No dia 21 acreditamos que já possa haver esse entendimento. Pensamos que nessa data a AG pode votar esse ponto", rematou.
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