"No âmbito dos exames clínicos programados para o Santo Padre foi detetada uma bronquite infecciosa que exigiu a administração de uma terapia antibiótica com base em infusões que produziu os efeitos esperados com uma melhoria acentuada no seu estado de saúde", pode ler-se no mais recente boletim clínico relativo à saúde do Papa Francisco.
Assim, de acordo com os especialistas que têm acompanhado o pontífice,"o Santo Padre pode ter alta nos próximos dias".
Esta manhã já tinha sido avançado que a sua saúde "melhora progressivamente" e que tinha lido "alguns jornais e voltou ao trabalho".
Ontem, o Vaticano confirmou que, "nos últimos dias", o Papa Francisco apresentou queixas de "algumas dificuldades respiratórias", pelo que se dirigiu ao hospital.
"Após exames, constatou-se que o Pontífice está com uma infeção respiratória (exclui-se a infecção por Covid-19), que exigirá alguns dias de adequada terapia médica hospitalar", foi referido no primeiro boletim clínico.
Na manhã de quarta-feira o Papa, atualmente com 86 anos, presidiu normalmente à audiência geral com os fiéis reunidos na Praça de São Pedro. Durante a tarde foi então referido que se deslocou ao hospital.
De recordar que o Papa já esteve internado no Hospital Gemelli de Roma, entre 4 e 14 de julho de 2021, após uma intervenção cirúrgica ao cólon. Além disso, Francisco removeu parte de um pulmão na juventude e sofre de ciática crónica
Recentemente, o pontífice tem falado sobre os problemas no joelho que o fazem deslocar-se muitas vezes em cadeira de rodas, mas coloca de lado a hipótese de uma intervenção cirúrgica.
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