"Prevê-se, para o período entre as 12:00 horas do dia 31 de dezembro e as 06:00 horas do dia 2 de janeiro do novo ano, um agravamento da situação relativa à agitação marítima, podendo as ondas chegar a atingir 4 a 5 metros em toda a orla costeira", informa a nota da proteção Civil.
Na sequência deste alerta, a Proteção Civil lista os efeitos expectáveis, sendo eles:
- Piso rodoviário escorregadio com eventual formação de lençóis de água;
- Possibilidade de inundação de áreas mais vulneráveis;
- Inundações de construções urbanas subterrâneas devido a deficientes condições de drenagem;
- Danos em estruturas montadas ou suspensas;
- Dificuldades de escoamento em sistemas de drenagem urbanos, com especial incidência em períodos de preia-mar;
- Potencial de ocorrência de acidentes na orla costeira;
- Potencial ocorrência de acidentes geomorfológicos causados por instabilidade ou erosão de vertentes.
Para prevenir acidentes, a Autoridade Nacional de Protecção Civil recomenda que se "evite atravessar zonas inundadas, no sentido de precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos escondidos no pavimento ou caixas de esgoto abertas".
É ainda recomendável que se "proceda à fixação de elementos soltos, nomeadamente em estruturas de apoio de praia, placards de sinalização ou publicidade, bem como outras estruturas suspensas ou montadas ao ar livre".
Os cidadãos devem ainda ter "especial cuidado ao circular a pé ou de veículo junto à orla costeira e a zonas ribeirinhas mais suscetíveis de sofrerem galgamentos costeiros, evitando, se possível, atravessar, estacionar ou permanecer nesses locais".
É igualmente desaconselhada a pratica atividades relacionadas com o mar, como sejam a pesca desportiva, os desportos náuticos, os passeios recreativos à beira-mar, assim como a prática dos tradicionais banhos de ano novo.
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