"Este ano esperamos concluir mais três ou quatro [comboios] e depois será a um ritmo de três por ano", disse o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, na cerimónia de apresentação do primeiro Alfa Pendular remodelado, na estação de Santa Apolónia, em Lisboa.
Em declarações aos jornalistas, o governante destacou que esta primeira intervenção, cujo prazo de conclusão derrapou alguns meses, "houve uma dimensão de aprendizagem" e que "agora vai andar mais depressa".
Já no início do ano, a Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF), do grupo CP, tinha justificado o atraso na remodelação do primeiro Alfa Pendular com a necessidade de implementar novos processos.
Pedro Marques falava na Estação de Santa Apolónia em Lisboa, minutos após a chegada à plataforma do primeiro comboio renovado com cerca de 60 trabalhadores da EMEF a bordo, o núcleo duro que participou nos trabalhos de renovação.
O presidente da CP e da EMEF, Manuel Queiró, disse que "a remodelação vai ser paga pela própria operação", sendo o investimento realizado "muito rentável".
"Há todo um esforço de remodelação, interior, exterior e de mecânica. A estética é inteiramente nova", afirmou Manuel Queiró, acrescentando que se tratou de uma "remodelação completa" e "ao gosto dos clientes", uma vez que os passageiros foram auscultados durante o processo.
A nova geração dos comboios Alfa Pendular consiste na remodelação total de 10 comboios da frota, num investimento de 18 milhões de euros.
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