"O número de adolescentes e mulheres grávidas e lactantes que sofrem de desnutrição aguda" aumentou 25% desde 2020, de acordo com um novo relatório divulgado pela UNICEF. A crise de desnutrição foi agravada pela guerra na Ucrânia, seca, conflitos e instabilidade.

Estes problemas de desnutrição e anemia, que afetam os países mais atingidos pela crise alimentar e nutricional - a maioria em África - enfraquecem a imunidade das mulheres e aumentam o risco de complicação na gravidez e no parto. Também existem consequências a nível cognitivo, como a diminuição do potencial de aprendizagem e, consequentemente, dos salários e oportunidades - o que se espelha em maiores desigualdades de género.

Este é um problema que afeta principalmente mulheres e raparigas adolescentes desfavorecidas que vivem em regiões mais pobres, e passa de geração para geração.

"Nenhum país está no caminho certo para atingir as metas globais de 2030". A UNICEF acusa os programas de proteção social de não atenderem "às necessidades nutricionais de mulheres e raparigas adolescentes, principalmente em contextos humanitários".

"Se a comunidade internacional não agir com urgência, esta crise pode ter consequências duradouras nas gerações futuras", disse Catherine Russell, diretora executiva da UNICEF.

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