Foram 16 meses e cerca de 15,6 milhões de euros para apresentar e discutir uma alternativa à bandeira neo-zelandesa, que inclui o Union Jack, marca dum passado em que o país era uma colónia britânica, e além do mais se confunde facilmente com a bandeira do seu vizinho maior, a Austrália. Os primeiros resultados apontam para uma vitória dos que querem manter a bandeira, 56,6%, contra os que são favoráveis à nova proposta. Recorde-se que esta nova proposta (na imagem) incluía a representação duma folha de feto, a planta nacional, e a constelação do Cruzeiro do Sul. Alguns críticos disseram que a nova bandeira parecia uma folha em cima duma 'toalha de praia'.

Os que apoiavam a mudança - incluindo o priemiro-ministro John Key - esperavam deixar para trás o Union Jack, a bandeira do Reino Unido que ainda ocupa um dos cantos de várias bandeiras da Commonwealth. "Claro que estou um pouco desapontado por a bandeira não ter mudado. Mas acho que há muita coisa de que os neo-zelandeses se podem orgulhar. Para começar, tivemos uma participação recorde no referendo, 2, 2 milhões de neo-zelandeses", disse Key. Apesar do resultado, o primeiro-ministro declarou-se saisfeito por os cidadãos terem podido escolher.