“Vamos negociar o Orçamento do Estado para 2019 da mesma forma que negociámos o de 2018, o de 2017 e o de 2016, com uma enorme vantagem em relação aos anteriores: é que à quarta é muito mais fácil do que à primeira, já nos conhecemos melhor, já temos boas razões para confiar mais uns nos outros. Seguramente, o próximo orçamento vai ser mais fácil de negociar do que o deste ano”, afirmou António Costa.

O primeiro-ministro respondia no debate quinzenal à deputada do PEV Heloísa Apolónia, que tinha advertido que o partido não aceitaria ser condicionado nas negociações do próximo Orçamento do Estado por uma eventual exigência de limitar os investimentos ou a reposição de rendimentos a um défice em 2019 de 0,2%.

“Há investimentos que não podem ficar de parte. No setor da saúde, cultura, transportes, na coesão territorial. São investimentos necessários que é preciso continuar a dar resposta, é assim ou não é?”, questionou Heloísa Apolónia.

António Costa respondeu “é assim”, acrescentando que o governo irá “continuar a política de reposição de rendimentos e de reforço do investimento público” e “com as mesmas políticas para continuar a ter bons resultados”.

“Até estou convencido que o de 2020 vai ser mais fácil de negociar do que o de 2019”, acrescentou o primeiro-ministro.