Em comunicado, o sindicato alerta que naquele serviço de segurança "as pendências de análise processual a montante nunca foram tão altas, ultrapassando largamente os 10 mil processos em atraso".
"Este número não é pontual, porque não decorre de um pico de procura, mas reflete uma realidade constante", refere o sindicato, revelando que "o número de funcionários com experiência e responsabilidade para analisar estes processos continua a decrescer".
No entender do sindicato, "insiste-se em não se resolver a questão de fundo e recorre-se mais uma vez a task forces para, através de horas extraordinárias, se mascarar um problema que se vai tornando cada vez mais grave, dado ser uma questão de segurança nacional". "Esta maquilhagem além de onerar o serviço não resolve o problema. Há uma greve a estas horas extraordinárias, mas muitos colegas, cujos vencimentos são baixíssimos, aderem a esta situação sem se aperceberem do facto de a hora acabar por ser paga a pouco mais que uma 'bica' (café)", observa aquela estrutura sindical.
O SINSEF lembra que foi criado para a promoção e defesa dos interesses socioprofissionais dos seus associados – cerca de um terço dos 1.500 funcionários que integram os serviços.
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