Esta posição foi transmitida por António Costa momentos após a aprovação da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2023 em votação final global, numa declaração em que não respondeu a perguntas dos jornalistas e em que surgiu ladeado pelos ministros Fernando Medina, Pedro Nuno Santos e Ana Catarina Mendes.
O líder do executivo começou por fazer uma referência indireta à crise política que se abriu no ano passado e que conduziu a eleições legislativas antecipadas, na sequência do chumbo da primeira proposta de Orçamento para 2023.
“Graças a esta votação, este ano, felizmente, o país vai poder contar com um Orçamento do Estado em pleno vigor a partir do dia 01 de janeiro. É um Orçamento do Estado que responde às necessidades do presente, procurando apoiar as famílias e as empresas, num momento muito duro que estamos a viver com uma altíssima inflação em consequência da guerra que a Rússia desencadeou contra a Ucrânia”, afirmou.
António Costa procurou depois assegurar que o seu executivo “vai prosseguir uma trajetória de crescimento sustentável para o país convergir com os países mais desenvolvidos da União Europeia, para haver maior justiça na distribuição da riqueza, aumentando o peso dos salários no conjunto da riqueza nacional”.
“Vamos manter a trajetória sustentada de redução da dívida e de consolidação das finanças públicas. Este Orçamento é por isso de confiança no futuro, em que todos vamos trabalhar para cumprir e continuar a obter os bons resultados que temos alcançado ao longo destes sete anos de Governo”, acrescentou.
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