A assinatura destes dois protocolos de colaboração entre o município do distrito de Lisboa e a Marinha decorreu ao início da tarde, numa cerimónia que contou com a presença do Chefe de Estado-Maior da Armada, Almirante Gouveia e Melo.

Um dos documentos rubricado visa “criar uma plataforma de cooperação para acelerar o desenvolvimento tecnológico” e potenciar “o aumento de atratividade e fixação de talento” no município de Oeiras.

“O município de Oeiras concentra mais de um quarto das empresas nacionais de base tecnológica, muitas com capacidade para se envolver em ações de inovação colaborativa e várias com experiência no desenvolvimento de produtos e na prestação de serviços no setor da Defesa”, pode ler-se no texto do protocolo, a que a agência Lusa teve acesso.

As duas entidades assinaram, igualmente, um protocolo que visa a beneficiação do centenário Aquário Vasco de Gama, inaugurado em 1898 e gerido pela Comissão Cultural de Marinha.

“O edifício que acolhe o Aquário Vasco da Gama possui um elevado valor patrimonial, cultural, histórico e em vias de classificação pela Direção Geral de Património Cultural (DGPC). O seu estado atual de conservação é deficitário, requerendo uma requalificação estrutural e arquitetónica que assegure a preservação histórica”, é justificado no documento.

Com a assinatura deste protocolo, a Câmara Municipal de Oeiras, presidida por Isaltino Morais, compromete-se a elaborar e a custear o projeto de reabilitação e recuperação da Casa da Forja e do Torreão Poente, infraestruturas do Aquário Vasco da Gama, “colocando-as ao serviço da comunidade”.

A autarquia estima que esta intervenção implique um investimento de 1,2 milhões de euros, não existindo ainda uma calendarização para os trabalhos.

A Câmara de Oeiras fica também responsável por “incrementar a visibilidade do Aquário Vasco da Gama e integrar as comemorações dos 125 anos deste equipamento.

Por sua vez, a Marinha compromete-se a colaborar em todas as ações do município, a “disponibilizar instalações, infraestruturas, equipamentos e serviços sempre que necessários à realização de trabalhos, a atividades de formação e a “proporcionar a gratuitidade nas visitas guiadas e outras atividades desenvolvidas no âmbito do programa Oeiras Educa”