A imagem roubada em causa é de uma jovem com semblante triste, pintada na porta do teatro parisiense Bataclan, um dos locais do ataque de 2015
Um dos três indivíduos que admitiram o roubo foi condenado a quatro anos de prisão e os outros dois a três anos de prisão. Os três homens, que têm cerca de 30 anos, poderão cumprir a pena com pulseira eletrónica.
Outro homem de 41 anos, que a acusação considerou como mandante, foi condenado a três anos de prisão e mais 20 meses de uso de pulseira eletrónica, por esconder a porta.
Os factos ocorreram a 26 de janeiro de 2019, quando três homens mascarados cortaram as dobradiças com ferramentas elétricas acionadas por um gerador e, em menos de 10 minutos, saíram com a obra e puseram-se em fuga com ela numa carrinha com matrículas ocultas.
A obra foi encontrada em Itália um ano e meio depois de ter sido roubada, em junho de 2020, numa quinta em Abruzzo, durante uma operação conjunta das polícias francesa e italiana. Entregue à França pelas autoridades italianas, a porta foi colocada sob forte vigilância nas instalações da polícia judiciária parisiense.
A justiça impôs ainda 10 meses de prisão a três homens por participarem no transporte da obra. O único italiano julgado — os restantes são franceses — foi condenado a seis meses de prisão com pena suspensa, por guardar a obra num hotel na Itália.
Naquela porta de metal, o artista de rua Banksy tinha pintado durante 2018 com estênceis e tinta branca "a jovem triste rapariga" em homenagem às 90 pessoas mortas no atentado terrorista no local, a 13 de novembro de 2015.
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