Do montante total pedido, 75 milhões de euros serão canalizados para a Ucrânia e 63 milhões servirão para ajudar países que acolhem e recebem refugiados daquele país, como a Polónia, a República Checa, a Moldova e a Roménia, explicou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em comunicado.
Segundo o responsável, o sistema de saúde da Ucrânia está sob forte pressão, com instalações destruídas e outras a trabalhar no limite, enquanto a necessidade de dar atenção a traumas psicológicos aumenta.
“A OMS está a fazer todos os possíveis para apoiar o Ministério da Saúde ucraniano e enviar bens essenciais, mas o verdadeiro remédio que a Ucrânia precisa é paz. Exigimos que a Rússia acabe com esta guerra”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus.
A organização do sistema das Nações Unidas, com sede em Genebra, lembrou que nos 100 dias que passaram desde o início da invasão russa, em fevereiro, foram confirmados 269 ataques a instalações de saúde, nos quais pelo menos 76 pessoas morreram e outras 59 ficaram feridas.
“Esses ataques são injustificados e devem ser investigados. Nenhum profissional de saúde deve ser forçado a trabalhar no fio da navalha, mas é isso que está a acontecer com médicos, enfermeiros e condutores de ambulâncias na Ucrânia”, acrescentou o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Kluge.
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