A organização não-governamental atualizou o balanço dos ataques na noite de quarta-feira para quinta-feira de 23 para 27 mortos, incluindo pelo menos 11 iranianos e seis militares sírios, dos quais três eram oficiais.
No total, entre terça-feira e quinta-feira, foram mortas 42 pessoas, incluindo 19 iranianos, segundo o OSDH.
A escalada entre Israel e o Irão gerou receios de que a região possa estar a caminhar para um confronto direto sem precedentes entre os dois arqui-inimigos.
O ministro da Defesa de Israel, Avigdor Lieberman, anunciou na quinta-feira que as Forças Armadas israelitas bombardearam “quase todas” as infraestruturas iranianas na Síria em resposta a ataques sírios contra posições nos montes Golã.
“Espero que este episódio esteja fechado e que eles tenham compreendido”, acrescentou Lieberman.
Segundo a Rússia, aliada, como o Irão, do presidente sírio, Bashar al-Assad, na noite do dia 9 para dia 10, o exército israelita utilizou 28 aviões e disparou 70 mísseis contra as infraestruturas iranianas na Síria, tendo metade dos mísseis sido destruídos pelo sistema de defesa antiaéreo sírio.
O Estado hebreu, que continua oficialmente em estado de guerra com a Síria, afirma manter-se à margem do conflito no país, mas assegura que não permitirá que o Irão use território sírio para o atacar.
Nos últimos meses, o exército israelita realizou dezenas de ataques contra posições do movimento xiita libanês Hezbollah e das forças iranianas na Síria.
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