“Estamos em contacto com dois grupos de cerca de 250 pessoas no total que estão presos em dois ilhéus de Evros”, referiu, através da rede social X (antigo Twitter), a Alarm Phone, organização que recebe chamadas de migrantes em perigo no mar Mediterrâneo.
Na sua mensagem, a ONG anexou um vídeo de baixa qualidade que afirma ter recebido das pessoas presas, no qual os migrantes pediam ajuda porque o fogo se aproximava.
O governo grego já confirmou que pelo menos 18 migrantes foram localizados hoje carbonizados na floresta Dadia, na região de Evros.
As autoridades ainda não se pronunciaram sobre outros oito corpos localizados juntos na zona de Dadia, nem sobre um outro cadáver encontrado hoje de manhã, que também são suspeitos de corresponderem a migrantes irregulares que teriam entrado na Grécia oriundos da Turquia.
O rio Evros, fronteira natural entre os dois países, é uma das portas de entrada na União Europeia (UE) utilizada por imigrantes e refugiados que fogem da guerra e da miséria nos seus países.
As altas temperaturas, aliadas ao tempo seco e os ventos, causaram dezenas de fogos florestais em toda a Grécia.
Pelo segundo dia consecutivo, o nível de risco de incêndio é “extremo” para várias regiões, incluindo a zona de Atenas.
As autoridades proibiram o acesso público às montanhas e florestas nestas regiões pelo menos até a quarta-feira e ordenaram patrulhas militares.
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