"É um tema em que todo o bom senso, toda a capacidade de reagir de forma racional é necessária, para que não haja, como disse o secretário-geral [da ONU] António Guterres, uma precipitação, de uma parte ou de outra, que lance aquela região numa guerra", considerou Marcelo Rebelo de Sousa, advertindo que "uma guerra naquela região é de resultados imprevisíveis".

O chefe de Estado falava aos jornalistas, na sede da ONU, em Nova Iorque, numa espécie de balanço do debate geral, até agora, desta 74.ª sessão da Assembleia Geral, que começou na terça-feira.

"O clima está a dominar completamente esta Assembleia Geral de 2019", disse o Presidente, que acrescentou: "Eu diria, o clima, primeiro, e depois muita atenção à evolução quente que se vive na zona do Golfo".

Marcelo Rebelo de Sousa adiantou que a situação no Golfo Pérsico foi um dos temas abordados no encontro bilateral que teve hoje com o Presidente do Egito, Abdel Fatah al-Sisi, à margem da sessão da Assembleia Geral da ONU.

O Presidente da República chegou a Nova Iorque no domingo, para participar na Cimeira da Ação Climática de segunda-feira e no debate geral da 74.ª sessão desta Assembleia Geral da ONU, no qual interveio na terça-feira, e regressa hoje a Portugal.