O chefe da diplomacia francesa, Jean-Marc Ayrault, afirmou que os russos têm "uma pesada responsabilidade para com o povo da Síria e para com a humanidade" e defendeu que a resolução era "essencial para a paz e para a segurança internacional".

A resolução foi proposta pela França, Reino Unido e Estados Unidos da América, mas esbarrou no veto da Rússia, que tem posto permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Esta já é a sétima vez que a Rússia impede resoluções apontadas ao governo do Presidente Bashar al-Assad, apoiado política e militarmente por Moscovo.

"Na Síria, o uso de armas químicas pelo regime e pelo Daesh [acrónimo árabe do grupo terrorista Estado Islâmico], incluindo contra populações civis, é intolerável", afirmou Ayrault.

O ministro dos Negócios Estrangeiros considerou que os crimes de uso de armas químicas não podem ficar impunes, lamentando profundamente que o Conselho de Segurança não tenha conseguido unir-se.