"Temos conhecimento de casos de pessoas que foram sequestradas e outras que desapareceram. Todos os anos, somos obrigados a denunciar casos de intimidação contra pessoas, cujo delito, aos olhos dos seus governos, foi cooperar com instituições e mecanismos da ONU", disse Andrew Gilmoure aos jornalistas, ao apresentar o oitavo relatório ao Conselho da ONU para os Direitos Humanos.
O responsável sublinhou existirem "muitos casos" de detenções arbitrárias prolongadas, tortura e maus tratos, e indicou existir também um caso de tratamento psiquiátrico forçado, além de ataques sexuais e violações, durante a detenção de homens e mulheres.
Esta lista corresponde ao período entre junho de 2016 e maio de 2017.
Segundo a ONU, os países que perseguem ativistas de direitos humanos são a Argélia, Bahrein, Burundi, China, Cuba, Egito, Eritreia, Honduras, India, Irão, Israel, Mauritânia e México.
Integram também a lista Marrocos, Birmânia, Omã, Paquistão, Ruanda, Arábia Saudita, Sudão do Sul, Sri Lanka, Sudão, Tajiquistão, Tailândia, Turquia, Turquemenistão, Emiratos Árabes Unidos, Uzbequistão e Venezuela.
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