A este propósito, Marcelo Rebelo de Sousa realçou que Portugal acredita "acima de tudo na orientação do secretário-geral das Nações Unidas", António Guterres.

"Entendemos que a linha de orientação dele para as Nações Unidas está correta, coincide com a linha que nós defendemos. Há outras orientações, mas que são diversas das nossas", afirmou.

O Presidente da República falava aos jornalistas na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, cerca de uma hora e meia depois de ter ouvido Donald Trump rejeitar "a ideologia do globalismo", em favor da "doutrina do patriotismo", num discurso no debate geral da 73.ª sessão da Assembleia Geral desta organização.

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Questionado sobre o motivo pelo qual não aplaudiu o discurso do Presidente norte-americano, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu que Portugal "sobre a matéria do papel das Nações Unidas e da situação mundial tem uma visão que é defender o multilateralismo, defender o diálogo".

"Defender a preocupação com as alterações climáticas, defender a concertação permanente para resolver os conflitos mundiais, defender o livre comércio internacional e não o protecionismo", completou.

O chefe de Estado disse que a intervenção que fará na quarta-feira nas Nações Unidas "vai nesse sentido": "Portanto, em função do sentido da intervenção, é natural que, perante as várias intervenções de outros países, nós reajamos em obediência à nossa orientação fundamental", disse.

"Nós temos é, sobretudo, de defender aquilo em que acreditamos", considerou.

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