“Só no ano de 2018, que apenas vai no seu 11.º dia, já foram agredidos 11 profissionais das forças e serviços de segurança, o que materializa de forma muito direta a ideia de que estes estão sujeitos a agressões diariamente”, precisa a associação profissional mais representativa da Guarda Nacional Republicana em comunicado.
A nota da APG surge após um militar do Destacamento de Trânsito da GNR de Castelo Branco ter sido agredido, na quarta-feira, por quatro pessoas, nas proximidades da localidade de Maxiais, na sequência de uma ação de fiscalização de trânsito, estando ainda os agressores a monte.
A Associação dos Profissionais da Guarda considera “inaceitável que o Governo se recuse a reconhecer o risco inerente às funções policiais”, nomeadamente através da atribuição de um subsídio de risco e de normas específicas que contemplem o desgaste acentuado causado pela profissão.
A APG recorda a discussão prevista para hoje, na Assembleia da República, de uma petição promovida pela Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) sobre a atribuição de um subsídio de risco para os polícias.
Nesse sentido, a APG apela a todos os grupos parlamentares para “agirem no sentido de garantirem a justiça sobre esta matéria”.
“Cada vez que um profissional é agredido, é a própria autoridade do Estado que fica em causa, motivo pelo qual é inadmissível que não exista uma solução satisfatória, por parte do Governo, que responda a esta realidade”, sustenta ainda a APG.
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