O mesmo responsável referiu que as equipas de socorro presentes no local do acidente continuam a procurar as outras sete vítimas.

As autoridades alemãs tinham indicado que existiam 18 pessoas desaparecidas.

“O calor era tal (…) que só a estrutura de aço é reconhecível. Podem imaginar o que isso significa para os passageiros que estavam naquele autocarro”, disse o ministro, numa altura em que as informações disponibilizadas sobre o acidente dão conta de 30 feridos, dos quais dois estão em estado crítico.

Um autocarro, com 46 turistas idosos e dois condutores, chocou hoje com um camião pouco depois das 07:00 locais (06:00 em Lisboa) e incendiou-se perto de Munchberg, não muito longe da fronteira checa, bloqueando a autoestrada A9 nos dois sentidos.

Os turistas vinham da região da Saxónia, no leste da Alemanha, precisou a polícia.

Mais de 200 pessoas foram mobilizadas para o socorro do acidente, encontrando-se no local peritos forenses e elementos da polícia criminal que procuraram desencarcerar e identificar corpos junto à carcaça enegrecida do veículo.

Contactado pela Lusa, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, afirmou que “não haverá” portugueses entre as vítimas deste acidente rodoviário.

O mesmo representante precisou que se tratava de uma “excursão de idosos que estavam a viajar de uma cidade para outra na jurisdição de Estugarda”.