A Open Arms informou hoje que enviou cartas aos Governos dos três países pedindo que solicitem à Comissão Europeia que encontre uma solução para a sua situação.

O navio está ao largo da ilha italiana de Lampedusa e foi impedido de atracar nos portos de Itália e Malta.

“Reiteramos mais uma vez a urgência de ter um porto seguro onde possamos desembarcar essas pessoas seguindo os acordos internacionais e, especialmente, em referência à declaração de direitos humanos que enfatiza o direito à vida”, disse Anabel Montes, chefe de missão do barco de resgate da Open Arms.

O navio da Open Arms tem 121 migrantes que foram resgatados do mar em duas operações distintas.

A cidade de Valência, no leste de Espanha, manifestou-se disposta a acolher os migrantes, mas precisa de autorização do Governo de Madrid, que em janeiro proibiu a Open Arms de retomar as buscas ativas de embarcações em perigo no Mediterrâneo central, justificando com o encerramento dos portos italianos às ONG e impondo multas elevadas, que podem atingir quase um milhão de euros.

Segundo a Organização Internacional das Migrações (OIM), 39.289 migrantes e refugiados chegaram à Europa através do Mar Mediterrâneo entre 01 de janeiro e 04 de agosto de 2019, cerca de 34% menos que em igual período de 2018.

Daquele total, o maior número de pessoas chegou à Grécia (18.947), seguindo-se a Espanha (13.568), Itália (3.950), Malta (1.583) e Chipre (1.241).

No mesmo período, 840 pessoas morreram durante a travessia do Mediterrâneo, segundo a organização.

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