No programa da TSF "Almoços Grátis", Carlos César foi questionado sobre a acusação conhecida hoje do Ministério Público a José Sócrates pela prática de três crimes de corrupção passiva de titular de cargo político, 16 de branqueamento de capitais, nove de falsificação de documentos e três de fraude fiscal qualificada, na ‘Operação Marquês’.
"É evidentemente desconfortável no plano cívico, para a generalidade dos portugueses, que num processo desta natureza esteja em causa a inocência ou a culpabilidade de um antigo primeiro-ministro", considerou.
Questionado sobre o facto deste processo poder afetar o Governo, o líder da bancada parlamentar socialista foi perentório: "não me parece que haja uma mínima relação entre uma coisa e outra".
"De resto, como se devem recordar, em determinada fase deste processo, no seu início, foram tentadas explorações a esse nível, que tiveram insucesso porque uma coisa é o eventual comportamento delituoso de alguém que é membro de um partido outra coisa é a vida política portuguesa", considerou.
Para Carlos César, "o pior que poderia acontecer são as generalizações", sejam estas de "culpabilidade como de inocência".
Contactado pela agência Lusa, o líder da bancada parlamentar do PS reiterou a posição assumida na TSF e disse não ter mais nada a acrescentar.
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