O Partido Republicano do Povo, partido secular laico e social-democrata, vai contestar o resultado do referendo alegando várias irregularidades no processo, incluindo uma controversa decisão do comité eleitoral de aceitar a contabilização de boletins de voto que não tinham os selos oficiais.

A decisão de contestar o referendo no tribunal europeu, com sede em Estrasburgo, na França, surgiu um dia depois da mais alta instância administrativa da Turquia ter rejeitado um pedido para anular a votação.

Na votação de 16 de abril, que aumenta os poderes de Erdogan e faz com que a Turquia passe a um sistema político presidencialista, o “sim” ganhou com escassa margem sobre o “não”.