O encontro, que junta os bastonários das ordens dos médicos, médicos dentistas, farmacêuticos, enfermeiros, nutricionistas e psicólogos, está marcado para as 15:00.
Em outubro, as seis ordens profissionais tinham pedido para serem recebidas pelo Presidente da República para lhe apresentar um plano de emergência que pretende repor o financiamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) ao nível da média da OCDE, o que, segundo as contas destes profissionais, implicam um acréscimo de verbas de 1.200 milhões de euros.
Esses 1.200 milhões de euros são, segundo José Manuel Silva, bastonário da Ordem dos Médicos, “absolutamente necessários” para dar resposta à degradação de infraestruturas, a equipamentos obsoletos ou contratação dos profissionais necessários, entre outros aspetos.
Em declarações à Lusa em outubro, o bastonário explicou que a audiência pretende ser “uma chamada de atenção para os graves problemas que o SNS hoje enfrenta” e que decorrem do baixo financiamento do Estado.
Segundo números das ordens profissionais do setor da saúde — Enfermeiros, Farmacêuticos, Médicos, Médicos Dentistas e Nutricionistas — o financiamento do Estado ao SNS situa-se atualmente nos 5,8% do Produto Interno Bruto (PIB), distante dos 6,5% em que se fixa a média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
Sem repor o financiamento a estes níveis, “não será possível prestar um serviço de qualidade e que respeite a Constituição aos cidadãos portugueses através do SNS”, garantiu o bastonário dos médicos.
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