Num apelo divulgado hoje, os grupos indicaram que a violência causou cerca de 180 mil deslocados nas duas últimas semanas.
Os confrontos entre os rebeldes e as forças governamentais, que eclodiram a 30 de abril, destruíram um cessar-fogo aplicado desde em setembro.
A violência forçou pelo menos 16 organizações humanitárias a suspenderem as suas operações na região, onde vivem três milhões de pessoas, adiantaram.
A organização não-governamental Médicos pelos Direitos Humanos disse que no último mês as forças do governo sírio e os seus aliados russos realizaram nove ataques a hospitais e outras instalações de saúde.
Segundo os grupos, pelo menos quatro postos humanitários claramente identificados foram atingidos.
As tropas sírias e os seus aliados têm vindo a avançar no noroeste da província de Hama e no sul da de Idlib para tentar ocupar territórios ainda controlados pelos grupos insurgentes.
A escalada atual na região é a mais grave desde que Moscovo, aliado do regime, e Ancara, que apoia alguns grupos rebeldes, anunciaram em setembro de 2018 um acordo sobre uma “zona desmilitarizada”, que devia separar os territórios controlados pelos insurgentes das zonas governamentais e evitar uma ofensiva governamental na província de Idlib, o último grande bastião ‘jihadista’ no país.
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