As máscaras caíram na maioria das situações do dia a dia, mas tal não significa que a covid-19 tenha ido embora. Na quinta-feira, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, declarou que o pico da sexta vaga da pandemia "já terá passado", mas o Governo mantém medidas e prolonga a situação de alerta.

"O fim da obrigatoriedade da máscara não significa que não seja utilizada em situações de maior risco", sublinhou Mariana Vieira da Silva, que deixou o apelo a que se evite "o contacto com pessoas mais vulneráveis se tivermos sintomas ou contactos de maior risco".

Hoje, no relatório semanal da Direção-Geral da Saúde (DGS), surgem alguns dados que permitem perceber que a pandemia ainda não está propriamente a dar tréguas. Vejamos:

  • Segundo o boletim epidemiológico, em relação à semana anterior, registaram-se mais 12.699 casos de infeção, verificando-se também mais 38 óbitos na comparação entre os dois períodos;
  • Quanto à ocupação hospitalar em Portugal continental por covid-19, a DGS passou a divulgar às sextas-feiras os dados dos internamentos referentes à segunda-feira anterior à publicação do relatório;
  • Com base nesse critério, o boletim indica que, na última segunda-feira, estavam internadas 1.842 pessoas, mais 392 do que no mesmo dia da semana anterior, com 99 doentes em unidades de cuidados intensivos, mais 15.

Também esta semana, o INSA indicou que a média de infeções voltou a aumentar de 22.805 para 29.101 casos diários em Portugal e todas as regiões registam um índice de transmissibilidade (Rt) do coronavírus superior ao limiar de 1.

  • O Norte está com um Rt de 1,12, o Centro com 1,06, Lisboa e Vale do Tejo com 1,20, o Alentejo com 1,09, o Algarve com 1,12, os Açores com 1,21 e a Madeira com 1,18, refere o relatório;
  • O valor do Rt – que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de cada pessoa portadora do vírus – é superior a 1 desde 26 de abril.

Feitas as contas, a nível europeu, o INSA alerta que a taxa de notificação acumulada a 14 dias de 3.373 casos e com tendência crescente faz com que “apenas Portugal se encontre nesta situação”, uma vez que os outros 24 países analisados apresentam uma tendência decrescente no número de novos contágios, registando um Rt inferior a 1.

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