Marcelo Rebelo de Sousa falava na Cimeira da Ação Climática, na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, em que o Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, não foi convidado a discursar, mas decidiu fazer uma aparição surpresa, para assistir aos trabalhos durante alguns minutos.

Em tom otimista, no final da sua intervenção, o chefe de Estado português declarou: "Esta cimeira do clima é um novo e irreversível ponto de partida para o futuro que não pode ser adiado".

"E, pouco a pouco, aqueles que ainda não assinaram o Acordo de Paris, ou que assinaram mas depois hesitaram em relação a esta matéria, estão a vir ter connosco, ou anunciando que vão assinar o acordo, ou vindo a esta cimeira", acrescentou.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, esse é "um passo muito positivo" e dá razão à causa do combate às alterações climáticas.

"Não deixemos que se diga de nós que falhámos neste momento decisivo. Eu estou certo de que não vamos falhar", concluiu.

O Presidente português fez o seu discurso em língua inglesa, mais de uma hora depois do previsto, apresentando de forma sintética o Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 de Portugal.