Em declarações à Lusa, o vereador da Cultura na autarquia afirmou que a realização dos três corsos carnavalescos com entrada paga continuará "dependente das condições meteorológicas" - o que em 2016, por exemplo, obrigou ao cancelamento do desfile da Terça-feira Gorda e à restituição do valor dos respetivos bilhetes.
"A possibilidade de instalarmos uma cobertura ao longo da Avenida do Carnaval continua a ser um projeto em desenvolvimento, mas seguramente não é para concretizar este ano", afirma Alexandre Rosas.
O autarca adianta, contudo, que já diferentes empresas foram contactadas pela Câmara no sentido de proporem soluções que, em caso de chuva, permitam resguardar não apenas as bancadas da assistência, mas também os figurantes carnavalescos e os respetivos carros alegóricos.
Essa necessidade resulta, por um lado, do facto de trajes e adereços serem concebidos à base de materiais delicados, facilmente danificáveis em caso de chuva, e, por outro, da circunstância de esses mesmos artigos serem utilizados sucessivamente nos diferentes desfiles do Carnaval vareiro, pelo que, na eventualidade de serem sujeitos a estragos no primeiro ou segundo dos corsos, o seu estado influenciará a qualidade das exibições seguintes.
Questões orçamentais também justificariam a aposta numa solução que permita ultrapassar condições climatéricas adversas. Afinal, se Câmara e os grupos investem um total de 500.000 euros na aquisição de materiais e na organização logística do evento, cada desfile cancelado "é sempre prejuízo que se tem".
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