No entanto, Rutte confirmou a reabertura das escolas primárias e das creches a partir de 08 deste mês, bem como a possibilidade, a partir de 10 de fevereiro, de se vender a partir das chamadas lojas não essenciais, fechadas desde 15 de dezembro.

O prolongamento das medidas foi decidido no mesmo dia em que o Instituto de Saúde Pública holandês indicou que as novas infeções pelo novo coronavírus desceram 20% na semana passada, embora as variantes mais transmissíveis sejam já responsáveis por dois terços dos casos.

O instituto indicou que as novas infeções baixaram para as 28.628 na semana passada, mas pediu “o maior cuidado possível” para qualquer alívio do confinamento devido às novas variantes do novo coronavírus.

Os bares e restaurantes estão fechados desde meados de outubro.

No domingo, o governo anunciou que as creches e as escolas primárias irão reabrir na próxima segunda-feira.

O instituto de saúde pública holandês disse que a redução das novas infeções é resultado do confinamento, mas considerou prematura a avaliação do recolher obrigatório, que só começou a 23 de janeiro.

A introdução do recolher obrigatório entre as 21:00 e as 04:30 gerou tumultos em várias cidades holandesas, com lojas saqueadas e um centro de testes ao vírus incendiado.

Na segunda-feira, os Países Baixos anunciaram ter registado 3.280 infeções em 24 horas, o número mais baixo dos últimos quatro meses.

O país de 17 milhões de habitantes conta com mais de um milhão de infetados, incluindo mais de 14 mil mortos, desde o início da pandemia.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.237.990 mortos resultantes de mais de 103,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.