“É o maior recorde de sempre da história da Associação Comercial do Porto”, assume o presidente daquele organismo, Nuno Botelho, num comunicado de imprensa.
O ‘top’ dos cinco dos países que mais visitaram o Palácio da Bolsa em 2018 é composto por França (82.057), Espanha (66.660), Estados Unidos da América (31.039), Portugal (30.480) e Alemanha (23.623).
A ACP anuncia também que vai reforçar a partir de hoje, e até dia 28 de abril, a equipa de guias e o número de visitas em língua espanhola, tendo em conta que no ano passado registou um aumento de procura de turistas espanhóis durante a época da Páscoa.
“Em 2018, durante as semanas da Páscoa, o Palácio da Bolsa foi visitado por cinco mil espanhóis, a segunda nacionalidade que mais visitou este monumento no ano passado. Nesta época, devido aos feriados e às pontes no país vizinho, não há nacionalidades que se aproximem relativamente ao número de visitantes”, explica aquela associação.
Em 2018, o Palácio da Bolsa, cujo Salão Árabe inspirado no Palácio de Alhambra e que é revestido com 18 quilos de folha de ouro é o ex-líbris do edifício, abriu as portas a visitantes oriundos dos cinco continentes, de países distantes como a Austrália, Taiwan, África do Sul, Venezuela e Islândia.
“Todas as visitas ao Palácio da Bolsa são únicas, há sempre novos elementos para descobrir”, explica Nuno Botelho, destacando os brasões recuperados, em tamanho real com a pintura original dos do Pátio das Nações e descobertos no restauro de 2014 e 2015, bem como a cúpula, da autoria de Tomás Soller, ladeada por 20 brasões, em representação dos países com os quais Portugal mantinha relações de amizade e de comércio à época.
As visitas ao Palácio da Bolsa são diárias, guiadas, pagas e limitadas a 50 pessoas por sessão.
A partir de quarta-feira o Palácio da Bolsa recebe a obra ‘Heavy Metal Stack of Six’ (Pilha de seis metais pesados), da artista canadiana Angela Bulloch.
Dados da ACP indicam que a procura turística do Palácio da Bolsa regista um crescimento de 71% desde 2013.
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