“Após ter ouvido as suas tocantes histórias, o Papa dirigiu algumas palavras aos jovens, expressando a sua proximidade, na dor e na oração”, referiu a Santa Sé, adiantando que o grupo estava acompanhado de Denys Kolada, consultor para o diálogo com as organizações religiosas do Governo ucraniano.
Segundo a mesma fonte, “ao concluir o encontro, que durou cerca de 30 minutos, o Papa e os jovens recitaram juntos o Pai Nosso, com o pensamento voltado para a martirizada Ucrânia”.
As tropas russas invadiram a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.
A ofensiva militar, amplamente condenada na comunidade internacional, foi justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia.
A ofensiva causou até agora a fuga de quase 15 milhões de pessoas — internamente e para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945).
Atualmente, pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra mais de 8.000 civis mortos e cerca de 14.000 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
O Papa está desde quarta-feira em Lisboa, para presidir à JMJ, onde são esperadas até domingo mais de um milhão de pessoas, naquele que é considerado o maior acontecimento da Igreja Católica.
O Papa, o primeiro peregrino a inscrever-se na JMJ, tem prevista uma visita de duas horas ao Santuário de Fátima no sábado para rezar pela paz e pelo fim da guerra na Ucrânia.
As principais iniciativas da jornada decorrem no Parque Eduardo VII, na zona de Belém e no Parque Tejo, um recinto com cerca de 100 hectares a norte do Parque das Nações e em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.
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