A seis dias da sua visita pastoral a Fátima, em 12 e 13 de maio, Francisco recorda que a mensagem revelada aos pastorinhos convidava os cristãos a uma “conversão sincera”, “à penitência” e à paz, na carta de nomeação dos dois representantes, escrita em latim e citada pela agência Ecclesia.

E conclui que, seguindo o exemplo dos seus antecessores, se juntará “à multidão de peregrinos” de Fátima para “honrar a Rainha da Paz”.

O cardeal Zenon Grocholewski Cordes foi nomeado como representante do Vaticano na coroação da imagem de Nossa Senhora da Saúde, na Polónia, país onde nasceu o papa João Paulo II, e Paul Josef será o enviado especial do papa ao congresso mariano do Cazaquistão, a 13 de maio, na catedral de Nossa Senhora de Fátima, em Karaganda.

Francisco é o quarto papa a visitar Fátima, a 12 e 13 de maio, para canonizar os pastorinhos Francisco e Jacinta, no centenário das “aparições”, em 1917.

O papa tem encontros previstos com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, logo à chegada, e com o primeiro-ministro, António Costa, no dia 13.

Os anteriores papas que estiveram em Fátima foram Paulo VI (1967), João Paulo II (1982, 1991, 2000) e Bento XVI (2010).