"Tudo temos para que 2019 seja melhor do que 2018", frisou o ministro Augusto Santos Silva, após o seminário sobre Cooperação, Cultura e Língua, promovido pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, em Lisboa.

O chefe da diplomacia portuguesa referiu que os dois países assinaram "vários instrumentos de cooperação", não só na visita oficial do primeiro-ministro português, António Costa, a Angola, em setembro do ano passado, como na do Presidente angolano, João Lourenço, a Portugal, em novembro.

Para Augusto Santos Silva, a visita de Marcelo Rebelo de Sousa a Angola, no início de março, significa que "a cooperação bilateral tem hoje um campo vastíssimo, que vai da agricultura e o desenvolvimento rural ao ensino técnico e profissional, desde a formação de professores à gestão escolar, da saúde maternoinfantil à formação de profissionais de saúde".

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal considerou ainda que a visita oficial do Presidente da República "abre novas perspetivas para as relações económicas" entre os dois países.

"Entramos numa nova fase de relacionamento económico, numa fase em que devemos ajudar e apoiar Angola na diversificação da sua economia, na substituição das suas importações, nos avanços que Angola tem de fazer em matéria de soberania alimentar e também no desenvolvimento da sua base industrial", afirmou o governante.