Esta é uma das revelações hoje divulgadas no âmbito de uma nova investigação realizada pelo mesmo grupo de jornalistas responsáveis pela divulgação de documentos conhecida como ‘Panama Papers’.

No ano passado, oito por cento dos rendimentos da Navigator Holdings, de que Ross detém uma parte, tiveram origem em remessas de gás da Sibur, empresa que já foi detida em 20 por cento pelo genro de Putin.

Um porta-voz do departamento de Comércio afirmou que Ross apenas entrou para a administração da Navigator depois de terem começado as remessas da Sibur e que o governante norte-americano se rege pelos “mais elevados padrões éticos”.

No novo trabalho, batizado como ‘Paradise Papers’, o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação analisou 13,4 milhões de ficheiros, numa nova fuga de informação sobre paraísos fiscais.

A investigação expõe 127 líderes políticos de todo o mundo, empresários, artistas e futebolistas com sociedades em paraísos fiscais.

Entre eles, estão a rainha Isabel II de Inglaterra, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, o antigo chanceler alemão Gerhard Schroeder, ou os cantores Bono (U2) e Madonna.

Segundo o jornal Expresso, que está a investigar a parte sobre Portugal no âmbito desta operação, não constam nestes documentos Presidentes ou primeiros-ministros portugueses, mas os ficheiros incluem mais de 70 cidadãos nacionais, incluindo uma série de antigos administradores do Grupo Espírito Santo e do BPN.