“Suspendemos provisoriamente como membro o Comité Paralímpico da Rússia, pelo que, a equipa russa não competirá nos Jogos Paralímpicos Rio2016”, anunciou em conferência de imprensa, o presidente do IPC, Philip Craven.
Ao contrário do Comité Olímpico Internacional (COI), que ‘transferiu’ para as federações das modalidades a responsabilidade de autorizar a participação dos atletas russos nos Jogos Olímpicos, optou por uma solução mais radical, excluindo toda a comitiva dos Jogos Paralímpicos, que começam a 07 de setembro.
O relatório McLaren, divulgado a 18 de julho, confirmou a existência de um esquema de dopagem na Rússia, que contava com o apoio estatal e “vigorava” desde 2011, inclusivamente durante os Jogos Olímpicos de Inverno Sochi2014.
Philip Craven, que classificou a medida hoje anunciada “como a melhor forma de defender os princípios do movimento paralímpico”, referiu que, nas amostras de Sochi2014, figuram 44 de atletas paralímpicos.
O presidente do IPC solidarizou-se com todos os atletas paralímpicos “’limpos’ que não participarão nos Jogos Rio2016”, mas acrescentou: “Não tínhamos outra opção”.
A Rússia, que pode recorrer da decisão para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), no prazo de 21 dias, é uma das grandes potências do desporto paralímpico, tendo terminado os Jogos Londres2012 na segunda posição do quadro de medalhas, com um total de 102 medalhas, das quais 36 de ouro, atrás da China.
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